segunda-feira, 11 de julho de 2011

A saga de Xangô - Parte 1



O  Rei de Oyó

Por onde passou guerreou conquistou, amou e foi amado.
Invejado pelos seus inimigos grande rei Xangô.

Obá, Vaidoso Obá
O Deus Trovão
Tuas mãos são justiça
Oxê, Doa a quem Doer.

Oyó, a Cortina do Tempo caiu
E o mundo te conheceu
E de pé Oyó, os teus filhos sangraram  Coragem
Quando Arrancados de sua Raiz
Seu Chão
Teus pequeninos Xangô, tantas línguas quantos Sonhos
Dor, Dor e Dor.

Eram tantos os teus filhos que até o Mar Chorou.

Os teus sangraram a liberdade
A dor do Chicote, a Humilhação das Correntes
A língua Cerrada
O Tronco o Tronco o Tronco.

Teu Oxê deu volta ao mundo.

Os teus filhos vingaram nas Américas!
Obá que encerra a estranha marca do Mistério
Cujo poder há de ser Aterrorizante.

Este é Xangô, tudo ao seu Tempo
A resposta que nunca volta Vazia.
No século 18 rasgou os Continentes
E veio riscar o céu dos nossos Brasis.
Edùn Ará, a pedra de raio adentrou as nossas casas

E aí Gritou o guri
Quelê...Vamos Nascer de Novo¿!¿

Escrito por Raphaah Abreu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário