O Rei de Oyó
Por onde passou guerreou conquistou, amou e foi amado.
Invejado pelos seus inimigos grande rei Xangô.
Obá, Vaidoso Obá
O Deus Trovão
Tuas mãos são justiça
Oxê, Doa a quem Doer.
Oyó, a Cortina do Tempo caiu
E o mundo te conheceu
E de pé Oyó, os teus filhos sangraram Coragem
Quando Arrancados de sua Raiz
Seu Chão
Teus pequeninos Xangô, tantas línguas quantos Sonhos
Dor, Dor e Dor.
Eram tantos os teus filhos que até o Mar Chorou.
Os teus sangraram a liberdade
A dor do Chicote, a Humilhação das Correntes
A língua Cerrada
O Tronco o Tronco o Tronco.
Teu Oxê deu volta ao mundo.
Os teus filhos vingaram nas Américas!
Obá que encerra a estranha marca do Mistério
Cujo poder há de ser Aterrorizante.
Este é Xangô, tudo ao seu Tempo
A resposta que nunca volta Vazia.
No século 18 rasgou os Continentes
E veio riscar o céu dos nossos Brasis.
Edùn Ará, a pedra de raio adentrou as nossas casas
E aí Gritou o guri
Quelê...Vamos Nascer de Novo¿!¿
Escrito por Raphaah Abreu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário